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ABRAEL mantém seu compromisso em Unir, Desenvolver e Representar as Marcas de Luxo com o intuito de promover e fortalecer a atividade e cultura profissional no Brasil e América Latina.

TEMES

TREINAMENTOS, EVENTOS E MEETINGS

ABRAEL organiza Eventos, Workshops, Conferências e Treinamentos para inspirar novas estratégias e inovações, proporcionando aos Associados conhecimento, percepção e experiência.

Marcas Associadas

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"Artification”: Quando a Arte se torna linguagem estratégica no Luxo

Na atividade de Luxo, a Arte nunca foi apenas uma referência estética, ela é matéria-prima simbólica. Mais do que inspirar, a Arte estrutura a forma como as Marcas constroem valor, narram seus códigos e aprofundam vínculos com o público. Hoje, sua presença assume novas camadas: ela está incorporada à experiência, ao gesto, à arquitetura e ao produto. Trata-se de criar territórios de expressão que vão além da ornamentação e do repertório visual. Aqui, a Arte passa a ser linguagem estratégica: um código de diferenciação, sofisticação e presença simbólica. Na instalação MYSTERY AT THE GROOMS, a HERMÈS insere o espectador dentro de um universo sensorial guiado, onde peças da Marca ganham vida em uma espécie de performance silenciosa. Já no WOMEN’S PAVILION da CARTIER, na Expo Osaka, a Marca articula design, memória e narrativa social em uma instalação que é, ao mesmo tempo, arquitetura, manifesto e experiência imersiva. Em BAMBOO ENCOUNTERS, a GUCCI convida artistas a reinterpretar um de seus ícones, propondo um diálogo visual com o tempo e com o olhar do outro. E na exposição PURE, da RALPH PUCCI, o ato escultórico ao vivo transforma o processo em presença, revelando o gesto como parte do Luxo.
O que todas essas ações têm em comum não é apenas a proximidade com a Arte, mas a utilização da linguagem artística como meio de engajamento, distinção e significação. Não se trata de transformar o Luxo em Arte, mas de reconhecer que o Luxo se afirma como experiência artística.

Sustentabilidade no Luxo: O Que Realmente Movimenta o Mercado?

A atividade de Luxo sempre teve a experiência como um de seus pilares. O toque, o aroma, a materialidade — cada elemento é cuidadosamente desenhado para gerar impacto sensorial. Mas e quando o que se busca não é apenas tocar, mas afetar o que é invisível? Quando o que se mobiliza está no campo das emoções, da memória e da percepção neuroquímica?

Essa é a proposta do movimento que começa a ser identificado como The Beyond: um novo patamar de sofisticação, onde biotecnologia, neurotecnologia e inteligência artificial se unem à estética, à ciência e à cultura para criar vivências que antecedem a escolha consciente.

O luxo que atua no invisível
A L’ORÉAL, em parceria com a empresa de neurotecnologia EMOTIV, desenvolveu o projeto Scent-Sation. O dispositivo capta ondas cerebrais durante a experiência olfativa e, com base nas respostas emocionais detectadas, sugere fragrâncias personalizadas. Trata-se de uma nova forma de leitura do desejo — não verbal, não racional, mas emocional.

Já a TOM FORD BEAUTY, com a fragrância Bois Pacifique, integra moléculas biotecnológicas como o akigalawood™️ (alternativa sustentável ao tradicional agarwood) com algoritmos de inteligência artificial para desenvolver uma fragrância orientada por bem-estar e propósito — sem abrir mão da intensidade sensorial.

Mais do que inovação, um novo papel para o Luxo
Ao incorporar tecnologias que operam sobre o campo emocional e neurossensorial, o Luxo amplia seu território. Ele deixa de entregar apenas forma, função ou status — e passa a provocar estados.
Experiências que não apenas encantam, mas envolvem, tocam e se fixam no imaginário.

É um caminho em que o tangível e o intangível se encontram, onde a inovação é discreta, mas transformadora, e onde o verdadeiro diferencial está na percepção que permanece.

Sustentabilidade no Luxo: O Que Realmente Movimenta o Mercado?

O conceito de sustentabilidade no Luxo não se resume a iniciativas pontuais ou campanhas publicitárias. O mercado exige práticas estruturadas, capazes de integrar responsabilidade e sofisticação de maneira genuína. Mais do que atender a expectativas externas, a sustentabilidade no Luxo é uma decisão estratégica que impacta diretamente a percepção de valor e a longevidade das Marcas.

A Certificação Como Novo Selo de Prestígio
A CHLOÉ foi a primeira grande Maison a obter a certificação B-Corp, tornando-se um case de referência em Gestão sustentável. A certificação atesta padrões rigorosos de impacto social e ambiental, sinalizando uma transformação estrutural que redefine o posicionamento da Marca no cenário global.

Rastreabilidade e Transparência: O Luxo Conectado ao Futuro
A LORO PIANA integra a tecnologia blockchain à rastreabilidade de suas matérias-primas, como cashmere e vicunha. O consumidor passa a ter acesso completo à origem dos produtos, consolidando a transparência como um pilar estratégico de confiança e diferenciação competitiva no Luxo.

Circularidade Como Modelo de Inovação
A economia circular se torna central no desenvolvimento sustentável do setor. A GANNI avança nessa frente com o Cycora, um poliéster reciclado desenvolvido pela startup AMBERCYCLE. O compromisso da Marca é substituir 20% do poliéster convencional por materiais regenerativos, reduzindo seu impacto ambiental sem comprometer design e qualidade.

A Sustentabilidade na Joalheria de Luxo
O GRUPO KERING expande seu Generation Award para a joalheria, incentivando designers a transformar resíduos em criações sofisticadas. O objetivo é reconfigurar a relação entre luxo e matéria-prima, demonstrando que inovação e responsabilidade caminham juntas.

Sustentabilidade não é um movimento isolado, mas um fator determinante para o futuro da Atividade de Luxo. Marcas que integram responsabilidade, rastreabilidade e inovação em sua estratégia garantem relevância e valor perene em um setor em constante transformação.

Storytelling, living, sharing and doing

No mercado de Luxo, comunicar nunca foi apenas sobre expor atributos de produto — é sobre construir significado. E marcas que compreendem o valor da narrativa como ativo estratégico não apenas encantam: elas criam pertencimento, consolidam identidade e cultivam longevidade.

O storytelling no Luxo vai além da campanha. Ele se revela no detalhe da execução, na escolha dos símbolos, no modo como a Marca ocupa o tempo e o espaço cultural. Mais que contar uma história, trata-se de fazer com que ela seja vivida, compartilhada e lembrada.

Narrativas que se sentem, não apenas se assistem
Em “We Will Always Have London”, a GUCCI entrega um exemplo potente de storytelling emocional. A campanha, fotografada por Nan Goldin e protagonizada por Debbie Harry, transcende a comunicação tradicional. É uma ode visual à origem de Guccio Gucci em Londres — um resgate histórico transformado em desejo contemporâneo.

A SAINT LAURENT também explora a potência da emoção. Em “Love Letters”, a Marca convida figuras como Rosé a interpretar cartas de amor reais. A palavra, o afeto e a memória transformam a campanha em um gesto cultural, um compartilhamento que ultrapassa o produto — é storysharing com estética refinada.

Já a colaboração entre GENTLE MONSTER e MAISON MARGIELA com “Jentle Salon” representa o ápice do storyliving. A narrativa não é apenas contada — ela é vivenciada pelo consumidor por meio de instalações interativas, ações digitais e uma presença estética contínua. O público participa da história, não apenas a observa.

Storytelling como visão de longo prazo
No Luxo, storytelling não se encerra com uma campanha. Ele sustenta a coerência entre discurso, propósito e futuro. É um instrumento de construção de legado — e, ao mesmo tempo, de ativação cultural.

Marcas que dominam esse campo não apenas se diferenciam no presente, mas criam vínculos emocionais duradouros, geram cultura e permanecem relevantes ao longo do tempo.

Porque no Luxo, mais do que comunicar, é preciso saber contar — e viver — a própria história.

A Jovialidade na Longevidade

A Atividade de Luxo sempre esteve à frente do tempo, antecipando desejos e reconhecendo a força de diferentes públicos. No cenário atual, a Geração Silver ocupa um espaço ainda mais visível, não apenas como consumidores estratégicos, mas como protagonistas na comunicação das Marcas.

Esse público detém 72% da riqueza dos EUA e impulsiona o crescimento global do setor. Campanhas e desfiles consolidam essa presença: Paulina Porizkova retornou à ESTÉE LAUDER, Nicole Kidman tornou-se embaixadora da BALENCIAGA e Claudia Schiffer estrelou a VERSACE. Em paralelo, Marcas como BALMAIN e CHANEL ampliam a presença de modelos maduras, ressignificando o conceito de desejo e estilo.

A Atividade de Luxo sempre esteve à frente do tempo, antecipando desejos e reconhecendo a força de diferentes públicos. No cenário atual, a Geração Silver ocupa um espaço ainda mais visível, não apenas como consumidores estratégicos, mas como protagonistas na comunicação das Marcas.

Esse público detém 72% da riqueza dos EUA e impulsiona o crescimento global do setor. Campanhas e desfiles consolidam essa presença: Paulina Porizkova retornou à ESTÉE LAUDER, Nicole Kidman tornou-se embaixadora da BALENCIAGA e Claudia Schiffer estrelou a VERSACE. Em paralelo, Marcas como BALMAIN e CHANEL ampliam a presença de modelos maduras, ressignificando o conceito de desejo e estilo.